Assistolia Fetal é a prática de induzir parada cardíaca em bebês dentro de seus ventres maternos. A indução é feita injetando uma agulha contendo uma solução de cloreto de potássio direto no coração do bebê.

O uso de cloreto de potássio para eutanásia em animais é inaceitável no Brasil.

A assistolia fetal é usada em gravidezes de segundo e terceiro trimestre. Nesse ponto, não se pode mais fazer matar o bebê através de medicamentos como no primeiro trimestre. E também, o bebê está em um grau de desenvolvimento avançado onde não se pode mais realizar a curetagem (onde se raspa o colo do útero) ou sucção à vácuo, pois os ossos já formados do bebê poderiam rasgar o útero da mãe.

Portanto, o procedimento realizado é primeiro matar o bebê (feticídio, na linguagem médica) usando a solução de cloreto de potássio ou algum outro medicamento e após, remover o bebê de dentro do útero. Nos casos de gravidezes de segundo e terceiro semestre, é geralmente usado o método de Parto Induzido ou Cesárea. A Dilatação e Extração Intacta, que retira o bebê, já morto, intacto do ventre também pode ser usada entre bebês de 18 a 24 semanas.

Como haverá um parto de qualquer jeito, a assistolia é o método para assegurar que aquele bebê, que é considerado indesejado, não saia vivo do ventre de sua mãe.

Nos anos 2000, Jill Stanek, uma enfermeira em um hospital Americano testemunhou ao Congresso que bebês, vivos, decorridos de tentativas de aborto via parto induzido estavam sendo deixados para morrer dentro de uma despensa hospitalar:

”The first shock was finding out that abortion was done at a Christian hospital,” she said. ”The second shock was finding out the way that they abort,” by prematurely inducing labor, which can result in live births. ”I knew that I would have to deal with it sometime, but I sat on it not quite knowing what to do.”

One night, about a year later, she noticed a co-worker carrying an aborted fetus to a hospital utility room to leave it to die, she said.

Source: https://www.nytimes.com/2001/09/08/us/public-lives-an-island-of-peace-in-the-midst-of-an-abortion-debate.html

Uma lei foi passada no congresso para proibir o assassinato de fetos que nasciam vivos de procedimentos de aborto, mas não foi promulgada: # Born-Alive Abortion Survivors Protection Act. A prática de “Partial-Birth” onde era feito o parto induzido, mas enquanto o parto estava acontecendo, o bebê era intencionalmente morto foi proibida pelo Partial-Birth Abortion Ban Act.

Mais recentemente, o governador da Virginia, que é a favor da liberação de abortos tardios, comentou em uma entrevista o que aconteceria caso um bebê nascesse vivo se a lei que ele apoiasse fosse promulgada:

So in this particular example, if a mother is in labor, I can tell you exactly what would happen, the infant would be delivered. The infant would be kept comfortable. The infant would be resuscitated if that’s what the mother and the family desired. And then a discussion would ensue between the physicians and the mother.

Source: https://edition.cnn.com/2019/01/31/politics/ralph-northam-third-trimester-abortion/index.html

Ou seja, na frente de um bebê que, já fora do ventre da sua mãe, pode viver, sua vida dependeria se sua mãe desejasse que ele vivesse. E enquanto um bebê já nascido, viável, fora do útero, estivesse “confortável” em uma mesa de hospital, os médicos e a mãe iriam discutir o que fariam com “aquilo”.

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